Tête-à-Tête
Tête-à-Tête
Hazel Rowley
Editora Objetiva
Tradução de Adalgisa Campos da Silva
No fundo, para quem já leu a autobiografia de Beauvoir e/ou também algumas biografias o livro de Hazel Rowley não é muito surpreendente em relação à Simone. É verdade que várias lacunas foram preenchidas e que descobrimos os motivos para que elas tenham existido, mas não há tanta "novidade" no que diz respeito à Beauvoir, pelo menos na minha opinião. Eu esperava encontrar mais "informações" sobre os últimos anos de vida de Simone (sem Sartre), mas estes derradeiros 6 anos ficaram restritos a menos de 4 páginas: uma lacuna que, para mim, continua a existir.
Entretanto, no que tange a Sartre, o livro foi para mim uma grande revelação, em muitos aspectos. Obviamente, Simone havia falado bastante nele em sua extensa autobiografia, mas o olhar externo, e talvez isento, da autora de Tête-à-Tête me ofereceu um Sartre bem mais humano (no sentido estrito da palavra) do que eu imaginava.
Em todo caso, considero Tête-à-Tête um livro importante para quem queira saber mais sobre Beauvoir e Sartre, tanto como indivíduos quanto como casal. Aliás, o ponto que achei mais interessante no livro foi justamente o caráter dual e equilibrado em que os "protagonistas" são mostrados ora conjunta, ora individualmente ao longo da narrativa.
Wagner Campelo
Hazel Rowley
Editora Objetiva
Tradução de Adalgisa Campos da Silva
No fundo, para quem já leu a autobiografia de Beauvoir e/ou também algumas biografias o livro de Hazel Rowley não é muito surpreendente em relação à Simone. É verdade que várias lacunas foram preenchidas e que descobrimos os motivos para que elas tenham existido, mas não há tanta "novidade" no que diz respeito à Beauvoir, pelo menos na minha opinião. Eu esperava encontrar mais "informações" sobre os últimos anos de vida de Simone (sem Sartre), mas estes derradeiros 6 anos ficaram restritos a menos de 4 páginas: uma lacuna que, para mim, continua a existir.
Entretanto, no que tange a Sartre, o livro foi para mim uma grande revelação, em muitos aspectos. Obviamente, Simone havia falado bastante nele em sua extensa autobiografia, mas o olhar externo, e talvez isento, da autora de Tête-à-Tête me ofereceu um Sartre bem mais humano (no sentido estrito da palavra) do que eu imaginava.
Em todo caso, considero Tête-à-Tête um livro importante para quem queira saber mais sobre Beauvoir e Sartre, tanto como indivíduos quanto como casal. Aliás, o ponto que achei mais interessante no livro foi justamente o caráter dual e equilibrado em que os "protagonistas" são mostrados ora conjunta, ora individualmente ao longo da narrativa.
Wagner Campelo
Marcadores: Sartre, Simone de Beauvoir
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home