Reparação
Reparação
Ian McEwan
Companhia das Letras
Tradução de Paulo Henriques Britto
Li Reparação recomendado (e emprestado) por uma amiga. Uma leitura não muito fácil, na qual a custo engrenei e que exigiu de mim uma paciência e concentração que eu julgava não ter. O texto, por vezes pesado, repleto de informações, detalhes e descrições (aparentemente desnecessários), me soou, a princípio, um tanto "antiquado" — levando-se em conta que havia sido escrito nos dias de hoje. Falando assim parece que a leitura se constituiu num tormento, o que seria fato se no fim não houvesse uma justificava bastante convincente para tudo o que me soou "estranho". Valeu a pena avançar e chegar ao final (e que final!), quando a gente se dá conta da grande habilidade do autor. Um belo jogo de "alternâncias" que só mesmo alguém tarimbado seria capaz de imaginar, e de ousar colocar em prática.
Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis observa uma cena que atormenta sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio e de uma sucessão de equívocos, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa sobre a cena que presencia. Comete um crime com efeitos devastadores na vida de toda a família e passa o resto de sua existência tentando desfazer o mal que causou.
Ian McEwan nasceu em 1948, em Aldershot, Inglaterra. Publicou duas coletâneas de contos e, entre outros romances, A Criança no Tempo, O Jardim de Cimento (adaptado para o cinema), Amor Para Sempre (idem) e Amsterdam, de 1998, vencedor do Booker Prize, o principal prêmio literário da Grã-Bretanha. McEwan é também autor de roteiros cinematográficos.
Wagner Campelo
Ian McEwan
Companhia das Letras
Tradução de Paulo Henriques Britto
Li Reparação recomendado (e emprestado) por uma amiga. Uma leitura não muito fácil, na qual a custo engrenei e que exigiu de mim uma paciência e concentração que eu julgava não ter. O texto, por vezes pesado, repleto de informações, detalhes e descrições (aparentemente desnecessários), me soou, a princípio, um tanto "antiquado" — levando-se em conta que havia sido escrito nos dias de hoje. Falando assim parece que a leitura se constituiu num tormento, o que seria fato se no fim não houvesse uma justificava bastante convincente para tudo o que me soou "estranho". Valeu a pena avançar e chegar ao final (e que final!), quando a gente se dá conta da grande habilidade do autor. Um belo jogo de "alternâncias" que só mesmo alguém tarimbado seria capaz de imaginar, e de ousar colocar em prática.
Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis observa uma cena que atormenta sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio e de uma sucessão de equívocos, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa sobre a cena que presencia. Comete um crime com efeitos devastadores na vida de toda a família e passa o resto de sua existência tentando desfazer o mal que causou.
Ian McEwan nasceu em 1948, em Aldershot, Inglaterra. Publicou duas coletâneas de contos e, entre outros romances, A Criança no Tempo, O Jardim de Cimento (adaptado para o cinema), Amor Para Sempre (idem) e Amsterdam, de 1998, vencedor do Booker Prize, o principal prêmio literário da Grã-Bretanha. McEwan é também autor de roteiros cinematográficos.
Wagner Campelo
1 Comments:
É um belo livro, com certeza. Lembro também que lhe emprestei "Sábado", do mesmo autor, que você detestou e eu gostei, mas nem eu mesma entendi porque gostei.
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