Os Buddenbrooks
Os Buddenbrooks
Thomas Mann
Editora Nova fronteira
Thomas Mann
Editora Nova fronteira
É a terceira vez que leio Os Buddenbrooks. Ainda muito jovem tentei começar Thomas Mann pela Montanha mágica. Não consegui. Tempos depois ganhei esse volume de Os Budd e com ele fiz as pazes com o autor. Na época procurei tudo que havia dele espalhado pelas livrarias. Tenho essa mania, gosto de um autor e tento ler tudo o que puder dele. Foi assim com Saramago, depois que aprendi seu ritmo, em A jangada de pedra (cuja fina ironia recomendo), com Doris Lessing, com Norman Mailer, um dos meus favoritos (quem não leu Os nus e os mortos?) e com vários outros.
Mas voltando a Mann. Os Buddenbrooks, que lhe deu a notoriedade que o levaria até o Nobel em 1029, é um livro memorável. Lançado em fevereiro de 1901 retrata a Alemanha luterana e comerciante dos anos 1800, em sua alta burguesia com uma acuidade que nos leva a reflexão de todas as conseqüências que isso trouxe para a Europa e porque não? para o mundo.
Mas voltando a Mann. Os Buddenbrooks, que lhe deu a notoriedade que o levaria até o Nobel em 1029, é um livro memorável. Lançado em fevereiro de 1901 retrata a Alemanha luterana e comerciante dos anos 1800, em sua alta burguesia com uma acuidade que nos leva a reflexão de todas as conseqüências que isso trouxe para a Europa e porque não? para o mundo.
Lübeck, hoje patrimônio cultural da humanidade, cidade natal de Mann e cenário do livro, já era uma potencia comercial respeitável desde a Idade Média ( a famosa liga Hanseática). “...Próximo à prefeitura se encontra a casa que virou título de romance e deu fama mundial a Lübeck: a Buddenbrookhaus (na Mengenstrasse), que lembra os filhos mais ilustres da cidade, os escritores Heinrich e Thomas Mann, e os Buddenbrooks. O mundo dessa dinastia artística é exposto em dois andares do prédio, através de material fotográfico e fontes contemporâneas. Ali ficção e realidade se fundem: móveis antigos e um teatro de marionetes ainda estão lá, como se os Buddenbrooks do romance que rendeu o Prêmio Nobel de Literatura a Thomas Mann (1875–1955) tivessem acabado de sair de casa. Nos bastidores, um arquivo convida pesquisadores a vasculhar a história e a obra dos Mann....” DW World.DE
Também grande atração, hoje, de Lubeck é a Casa de Gunter Grass, outro alemão ganhador do Nobel de literatura e que vive na cidade desde 1995.
A saga e decadência da família Buddenbrook, grandes comerciantes que levaram até as ultimas conseqüências a noção de dever e sacrifício tem, segundo os maiores especialistas em Mann, muito de autobiográfico. O autor, um homem contraditório, na vida pessoal e política, fugiu do nazismo, indo para os EUA de onde também teve que sair em virtude de suas ideias socialistas ( na época do senador Joseph McCarthy).
Filho de uma brasileira que veio a inspirar nosso João Silvério Trevisan no seu premiado Ana em Veneza.
Sobre Mann ver:
vera do val Rosebud
7 Comments:
Eu também faço isso, se gosto de um autor tento ler tudo o que posso dele. E tive a mesma experiência que você tentando começar Mann pela Montanha mágica. Depois dessa resenha vou voltar a lê-lo. Muito bem lembrando o livro de Trevisan sobre a mãe dos dois escritores. Você viu o documentário baseado no livro?
Beijos
Está-me parecendo que a trajetória é bem usual. Tentar começar pela Montanha, desistir da empreitada e passar aos Buddenbrooke. Mais uma aqui pra lista.
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Não sabia que você era resenheista não. Meus parabéns.
bjs.
Tom
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Nestes nossos tempos de coisas tão passageiras, OS BUDDENBROOK - Ver fall eine Familie - é um livro es tável e definitivo, uma verdadeira obra-prima. Não sem razão valeu ao autor o Nobel de Literatura.
Renato M.M. Aquino
Brazil
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