Djanira
A arte de Djanira reflete a imagem do cotidiano do brasileiro, seu rico folclore, a labuta diária, a religiosidade, os hábitos e costumes, tão bem descritos pela artista que amava o seu povo.
Nascida em Avaré, 1914, interior paulista que então verdejava de pés de café, Djanira era descendente de índios e de imigrantes austríacos. Em 1932, casa-se e vai morar na capital paulista.
Chega ao Rio de Janeiro em 1939, depois de se recuperar de uma tuberculose pulmonar e passa a residir em Santa Teresa. No lendário bairro carioca, teve chance de travar contato com nomes como Emeric Marcier, Milton Dacosta, Arpad Szénes, Maria Helena Vieira da Silva e Carlos Scliar, entre muitos outros.
A primeira exposição foi no Museu Nacional de Belas Artes, quando recebeu a Menção Honrosa, em 1943. Daí para frente foram inúmeras mostras realizadas tanto no Brasil quanto no exterior.
Nascida em Avaré, 1914, interior paulista que então verdejava de pés de café, Djanira era descendente de índios e de imigrantes austríacos. Em 1932, casa-se e vai morar na capital paulista.
Chega ao Rio de Janeiro em 1939, depois de se recuperar de uma tuberculose pulmonar e passa a residir em Santa Teresa. No lendário bairro carioca, teve chance de travar contato com nomes como Emeric Marcier, Milton Dacosta, Arpad Szénes, Maria Helena Vieira da Silva e Carlos Scliar, entre muitos outros.
A primeira exposição foi no Museu Nacional de Belas Artes, quando recebeu a Menção Honrosa, em 1943. Daí para frente foram inúmeras mostras realizadas tanto no Brasil quanto no exterior.
No ano seguinte, a pintura O circo, recebe medalha de bronze no Salão Nacional de Belas Artes. Um marco importante foi 1945, quando conheceu pessoalmente expoentes da arte mundial como Chagall, Miro e Léger. Em 46, exibe sua arte em Nova York e Paris.
Durante uma viagem a Salvador, em 1950, conhece o poeta e historia
dor Jose Shaw da Motta e Silva, que se tornaria seu segundo e ultimo marido.
Os 20 anos de sua carreira motivaram uma exposição individual no MNBA e em 1976, seus 35 anos de vida
Os 20 anos de sua carreira motivaram uma exposição individual no MNBA e em 1976, seus 35 anos de vida
artística são igualmente festejados no Museu. Na ocasião são realizados filmes documentários da sua obra pelos cineastas Paulo Rovai, Paulo Gil e Nelson Penteado.
Um infarto, em 1979, encerrou a carreira desta que é considerada uma das maiores pintoras brasileiras; 5 anos depois seu espólio é acomodado no MNBA. Ao todo são 813 obras, doadas por Jose Shaw da Motta e Silva, viúvo da artista.
Um infarto, em 1979, encerrou a carreira desta que é considerada uma das maiores pintoras brasileiras; 5 anos depois seu espólio é acomodado no MNBA. Ao todo são 813 obras, doadas por Jose Shaw da Motta e Silva, viúvo da artista.
"Comecei a pintar desenhando o mundo modesto que me cercava: meus animais, minha varanda, o interior da casa, retratos de vizinhos. Estudos de observações amorosas das coisas que estimava. Tudo em preparação lenta, porque, graças a Deus, nunca fui habilidosa". Nessa confissão modesta, a pintora Djanira (1914-1979) revela instintivamente a temática de sua obra singular, considerada como uma janela para a arte brasileira. "O povo comum, o folclore, a vida cotidiana, exercem sobre mim a maior atração", costumava afirmar a pintora, dona de estilo característico em assuntos plásticos de inspiração nativa.
Corpulenta figura de mulher, meio índia e dedicada à produção multicolorida de temas populares nacionais, ela foi uma autodidata. Profundamente intuitiva, Djanira compôs uma extensa obra de cunho formalista. Rotulada no começo como primitiva e nayf, ela superou as críticas ao pintar motivos alegres e tipicamente nacionais, passando a ser considerada como monstro sagrado e lírico da pintura brasileira. O escritor Jorge Amado, seu amigo pessoal, numa só frase resumiu a essência da artista: "A obra de Djanira é o Brasil".
Corpulenta figura de mulher, meio índia e dedicada à produção multicolorida de temas populares nacionais, ela foi uma autodidata. Profundamente intuitiva, Djanira compôs uma extensa obra de cunho formalista. Rotulada no começo como primitiva e nayf, ela superou as críticas ao pintar motivos alegres e tipicamente nacionais, passando a ser considerada como monstro sagrado e lírico da pintura brasileira. O escritor Jorge Amado, seu amigo pessoal, numa só frase resumiu a essência da artista: "A obra de Djanira é o Brasil".
Vera do Val - Rose Rose Rosebud
2 Comments:
Estive algumas vezes com Djanira em CaboFrio, ela alugava uma casa lá, era amiga de Scliar, Jean Guillaume e Jose de Dome, pintores que viviam lá e que eu freqüentava. Ela era uma mulher mto feia e estranha, mas tinha um ar doce. Mottinha era uma figura, baixinho , sacana, ficava querendo nos seduzir- as moças.
Viajamos juntas uma vez com Sérgio Braga,uma viagem pela costa, fizemos pelo litoral de C Frio até Niterói. Nunca esqueci.
Bom lembrar. Abs, Laura
Na década de "60" Djanira fez 25 gravuras idênticas e númeradas com o nome de "Permuta I" para a emprêsa Vulcan Material Plástico.Foi uma encomenda da diretoria da emprêsa para presentear estrangeiros.Na época eu era secretária e fiquei com algumas que sobraram.Tenho a de "nr. 1/25" e outra que está com minha irmã que não recordo o nr.Nunca a conheci mas recordo que as gravuras foram encomendadas na cidade de Embú.Só fui saber quem era Djanira quando ela faleceu, mas guardo sua pintura porque realmente é linda.
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