Victor Brecheret
Victor Brecheret nasceu em Virtebo, na Itália, em 1894. Frequentou o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1912, onde aprendeu desenho e decoração. Em 1913, de volta à Itália, estudou escultura com Arturo Dazzi. Abriu seu primeiro ateliê em 1915, em Roma. Foi influenciado por mestres renascentistas, pelo impressionista Rodin e por Mestrovic. Retornou ao Brasil em 1919, tendo trazido idéias de uma escultura moderna. No ano seguinte, conheceu os escritores Oswald de Andrade e Mario de Andrade e o pintor Di Cavalcanti. Em 1921, com bolsa do governo de São Paulo, foi estudar em Paris. No ano seguinte, participou da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Nessa época, sua produção passou por uma simplificação de formas, influenciado por Brancusi e pela Arte Decô.
Foi premiado no Salão da Sociedade dos Artistas Franceses, em 1925. Participou da fundação da Sociedade Pró Arte Moderna, SPAM, em São Paulo. Em 1936, iniciou a execução do Monumento às Bandeiras, obra projetada em 1920 e inaugurada em 1953. A partir do final dos anos 40, sua obra apresenta temas nacionais e indígenas e formas cada vez mais orgânicas e essenciais, como Mãe Índia, Luta dos Índios Kalápagos e O Índio e a Suassuapara. Essas duas últimas obras deram a Brecheret o prêmio de Melhor Escultor Nacional na I Bienal de São Paulo, em 1951.
O artista participou, ainda, das III e IV Bienais de São Paulo e XXV e XXVI Bienais de Veneza (1950 e 1952). Morreu em 1955 em São Paulo.
Foi premiado no Salão da Sociedade dos Artistas Franceses, em 1925. Participou da fundação da Sociedade Pró Arte Moderna, SPAM, em São Paulo. Em 1936, iniciou a execução do Monumento às Bandeiras, obra projetada em 1920 e inaugurada em 1953. A partir do final dos anos 40, sua obra apresenta temas nacionais e indígenas e formas cada vez mais orgânicas e essenciais, como Mãe Índia, Luta dos Índios Kalápagos e O Índio e a Suassuapara. Essas duas últimas obras deram a Brecheret o prêmio de Melhor Escultor Nacional na I Bienal de São Paulo, em 1951.
O artista participou, ainda, das III e IV Bienais de São Paulo e XXV e XXVI Bienais de Veneza (1950 e 1952). Morreu em 1955 em São Paulo.
Fontes:
Monumento às Bandeiras. Parque do Ibirapuera - SP Detalhe.
1 Comments:
Vera,
Ótima lembrança a sua de homenagear o grande modernista Victor Brecheret. Interessante observar que Monteiro Lobato que costuma ser apresentado por críticos do tipo "vista curta" como um "conservador", avesso ao modernismo - pelos comentários que Lobato fez sobre a exposição da pintora Anita Malfatti em 1914 (que viria a ser a musa da Semana de 1922) - desconhecem inteiramente o que o mesmo Lobato escreveu, em "Idéias do Jeca Tatu", sobre outro modernista, Victor Brecheret. Vai ai: "A mais séria obra de escultura que até hoje apareceu em São Paulo foi também uma Eva, a de Rodin. Dá-se essa classificação, primeiro por ser de fato uma obra prima, segundo o ser assinada pelo grande Rodin. Pois bem: diante da 'Eva" de Brecheret, ora exposta na casa Byington, perde a de Rodin o primado absoluto e passa a ser ombreada por um rival, igualmente obra prima, e só inferiorizada pelo fato de a assinar um escultor brasileiro de nome ainda não trombeteado pels buzinas da fama".
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