António Lobo Antunes leva o Prêmio Camões 2007
O português António Lobo Antunes é o vencedor da 19ª edição do Prêmio Camões, a mais importante premiação literária da língua portuguesa. O autor vai receber 100 mil euros (cerca de R$ 270 mil) pela distinção.
O júri deste ano reuniu-se na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e foi constituído pelos brasileiros Letícia Malard e Domício Proença Filho, pelos lusos Fernando J.B.Martinho e Maria de Fátima Marinho, pelo moçambicano Francisco Noa e pelo angolano João Melo.
O Prêmio Camões foi criado em 1988 pelos governos de Portugal e Brasil para estreitar os laços culturais entre os vários países lusófonos e valorizar o patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
Nove portugueses; sete brasileiros
Com a vitória de António Lobo Antunes, sobe para nove o total de autores portugueses vencedores do prêmio. Em 18 anos, receberam ainda o prêmio sete brasileiros, dois angolanos e um moçambicano.
Os brasileiros distinguidos com o Prêmio Camões são João Cabral de Mello Neto (1990), Raquel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), Antônio Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003) e Lygia Fagundes Telles (2005).
Biografia
Autor de uma extensa e premiada obra literária, o romancista António Lobo Antunes era um dos nomes frequentemente lembrados para o prêmio entregue nesta quarta-feira.
Um dos escritores portugueses mais lidos, vendidos e traduzidos e eterno "nobelizável", António Lobo Antunes, 64 anos, é médico psiquiatra de formação, atividade que exerceu no hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, antes de se dedicar exclusivamente à escrita.
A experiência da sua passagem por Angola durante a Guerra Colonial, entre 1970 e 1973, inspirou muitos dos seus livros.
1979 é o ano que assinala o início oficial da sua carreira literária, com a publicação dos romances "Memória de Elefante" e "Os Cus de Judas".
Com 26 títulos publicados e traduzidos em 16 línguas, Lobo Antunes foi já distinguido com o Prêmio Internacional União Latina (2003), Prêmio Jerusalém (2004), Prêmio Ibero-Americano de Letras José Donoso 2006 (pelo conjunto da obra), Prêmio France Culture (1996 e 1997), Grande Prêmio de Romance e Novela APE/IPLB (1985 e 1999) e o Prêmio de Literatura Européia do Estado Austríaco (2000), entre outros.
O júri deste ano reuniu-se na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e foi constituído pelos brasileiros Letícia Malard e Domício Proença Filho, pelos lusos Fernando J.B.Martinho e Maria de Fátima Marinho, pelo moçambicano Francisco Noa e pelo angolano João Melo.
O Prêmio Camões foi criado em 1988 pelos governos de Portugal e Brasil para estreitar os laços culturais entre os vários países lusófonos e valorizar o patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
Nove portugueses; sete brasileiros
Com a vitória de António Lobo Antunes, sobe para nove o total de autores portugueses vencedores do prêmio. Em 18 anos, receberam ainda o prêmio sete brasileiros, dois angolanos e um moçambicano.
Os brasileiros distinguidos com o Prêmio Camões são João Cabral de Mello Neto (1990), Raquel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), Antônio Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003) e Lygia Fagundes Telles (2005).
Biografia
Autor de uma extensa e premiada obra literária, o romancista António Lobo Antunes era um dos nomes frequentemente lembrados para o prêmio entregue nesta quarta-feira.
Um dos escritores portugueses mais lidos, vendidos e traduzidos e eterno "nobelizável", António Lobo Antunes, 64 anos, é médico psiquiatra de formação, atividade que exerceu no hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, antes de se dedicar exclusivamente à escrita.
A experiência da sua passagem por Angola durante a Guerra Colonial, entre 1970 e 1973, inspirou muitos dos seus livros.
1979 é o ano que assinala o início oficial da sua carreira literária, com a publicação dos romances "Memória de Elefante" e "Os Cus de Judas".
Com 26 títulos publicados e traduzidos em 16 línguas, Lobo Antunes foi já distinguido com o Prêmio Internacional União Latina (2003), Prêmio Jerusalém (2004), Prêmio Ibero-Americano de Letras José Donoso 2006 (pelo conjunto da obra), Prêmio France Culture (1996 e 1997), Grande Prêmio de Romance e Novela APE/IPLB (1985 e 1999) e o Prêmio de Literatura Européia do Estado Austríaco (2000), entre outros.
2 Comments:
Vera, parece que dessa vez "engatei". Espero não estar engatinhando. Visite http://urarianoms.blog.uol.com.br/
Há quem diga que o único prêmio Nobel de literatura de língua portuguesa deveria ter sido concedido a António Lobo Antunes e não para José Saramago. Na minha opinião os dois são merecedores.
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