Tomie Ohtake
Tomie Ohtake nasceu em Kyoto, no Japão. Em 1936, com 23 anos, veio para o Brasil e instalou-se na cidade de São Paulo, naturalizando-se brasileira em 1968. Desde a adolescência se interessava pela arte, e este desejo de ser artista reapareceu ao visitar uma exposição do artista plástico japonês Keisuke Sugano, em 1952.
Tomie teve algumas aulas com o artista e no ano seguinte já participava do Salão Paulista de Arte Moderna e do Salão do Grupo Seibi. No começo de sua carreira retratava paisagens, principalmente do bairro paulistano onde morava; pouco depois trocou a arte figurativa pela abstrata. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1957 no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Os anos 60 foram decisivos para a maturação do trabalho de Tomie Ohtake. Neste período toda a técnica de seu trabalho conflui-se com a sua personalidade. No ano de 1960 foi premiada no Salão Nacional de Arte Moderna e no ano seguinte participou pela primeira vez da Bienal Internacional de São Paulo. No final da década começou a trabalhar com serigrafia e posteriormente passou a executar gravuras em metal e litografias, que já em 1972 foram exibidas na Bienal de Veneza ao lado de nomes consagrados internacionalmente.
Durante a sua carreira realizou diversas obras públicas, como o painel pintado no Edifício Santa Mônica, na Ladeira da Memória, em São Paulo; a escultura Estrela do Mar, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro; a escultura em homenagem aos oitenta anos da imigração japonesa no Brasil, painéis para o Memorial da América Latina, para a estação Consolação do Metrô, em São Paulo, para o Colégio Mary Imaculate em São Paulo.
Artista consagrada, aplaudida e reconhecida pela crítica, recebeu inúmeros e significativos prêmios: melhor pintor do ano em 1974, 1979 e 1983, e em 2001 o prêmio personalidade artística do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1995 conquistou o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura e no ano passado recebeu o Grande Prêmio da Crítica de Artes Visuais da APCA.
Em 2000, foi lançado em São Paulo o projeto do Instituto Tomie Ohtake, idealizado e coordenado por Ricardo Ohtake e projetado por Ruy Ohtake, inaugurado em novembro de 2002, em São Paulo. Incansável, aos 90 anos, Tomie continua fazendo arte e inspirando novos e consagrados artistas com suas cores e formas.
Imagens:
- Entrada do Inst. Tomie Ohtake – SP
- Sem título – oleo sobre tela
Tomie teve algumas aulas com o artista e no ano seguinte já participava do Salão Paulista de Arte Moderna e do Salão do Grupo Seibi. No começo de sua carreira retratava paisagens, principalmente do bairro paulistano onde morava; pouco depois trocou a arte figurativa pela abstrata. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1957 no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Os anos 60 foram decisivos para a maturação do trabalho de Tomie Ohtake. Neste período toda a técnica de seu trabalho conflui-se com a sua personalidade. No ano de 1960 foi premiada no Salão Nacional de Arte Moderna e no ano seguinte participou pela primeira vez da Bienal Internacional de São Paulo. No final da década começou a trabalhar com serigrafia e posteriormente passou a executar gravuras em metal e litografias, que já em 1972 foram exibidas na Bienal de Veneza ao lado de nomes consagrados internacionalmente.
Durante a sua carreira realizou diversas obras públicas, como o painel pintado no Edifício Santa Mônica, na Ladeira da Memória, em São Paulo; a escultura Estrela do Mar, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro; a escultura em homenagem aos oitenta anos da imigração japonesa no Brasil, painéis para o Memorial da América Latina, para a estação Consolação do Metrô, em São Paulo, para o Colégio Mary Imaculate em São Paulo.
Artista consagrada, aplaudida e reconhecida pela crítica, recebeu inúmeros e significativos prêmios: melhor pintor do ano em 1974, 1979 e 1983, e em 2001 o prêmio personalidade artística do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1995 conquistou o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura e no ano passado recebeu o Grande Prêmio da Crítica de Artes Visuais da APCA.
Em 2000, foi lançado em São Paulo o projeto do Instituto Tomie Ohtake, idealizado e coordenado por Ricardo Ohtake e projetado por Ruy Ohtake, inaugurado em novembro de 2002, em São Paulo. Incansável, aos 90 anos, Tomie continua fazendo arte e inspirando novos e consagrados artistas com suas cores e formas.
Imagens:
- Entrada do Inst. Tomie Ohtake – SP
- Sem título – oleo sobre tela
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home